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Presença como Preliminar 

  • Foto do escritor: Arvind Kidambi
    Arvind Kidambi
  • 30 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de abr.

Arvind, Brasília 💋


O Profissional que Faz Ela Ficar Molhada


Toda mulher sabe: o que excita de verdade não é o toque imediato, mas o olhar que precede. O silêncio antes do beijo. A atenção indivisa. A promessa que se insinua sem pressa. E no mundo profissional, não é diferente.


Antes de qualquer currículo, antes de qualquer pitch, antes mesmo da entrevista — existe presença. E a maioria dos profissionais não tem a menor ideia do que fazer com isso.


Eles performam. Eles decoram. Eles falam demais. Tentam impressionar com títulos, com dados, com palavras jogadas como colônia barata. Mas ela — a recrutadora, a headhunter, a cliente dos seus sonhos — não quer ser convencida. Ela quer sentir.


E presença não se força. Presença se entrega.


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Currículo é lingerie.  

Presença é pele.


Você pode estar com o melhor CV do mundo, ajustado por IA, com palavras-chave estrategicamente escolhidas para algoritmos e bots. Mas se, quando você fala, não existe corpo ali, nada pulsa.


Presença é o que molha o mundo seco do LinkedIn. É o que faz uma entrevista virar prelúdio. É o que transforma um "me fale sobre você" em um “me fale mais devagar”.


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O Profissional que Molha


Ela (e não me refiro só às mulheres) molha não porque você diz tudo certo. Mas porque você segura o silêncio com elegância. Porque sua energia entra na sala antes da sua voz. Porque sua história está tão bem sentida por você, que ela começa a senti-la também.


Molhar aqui é metáfora, sim — mas é também verdade do corpo. A excitação acontece no campo energético. Quem sente presença verdadeira, arrepia.


E quando um recrutador arrepia, você já entrou.


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 A Entrevista como Toque


Imagine isso: ela olha seu perfil. Algo nela responde, mesmo sem saber por quê. Vocês se encontram. Você está lá. Não tentando impressionar, mas presente. O olhar firme, mas gentil. As palavras com pausa. O passado contado com ternura, não com justificativas. O futuro exposto como convite, não como ambição.


Você fala como quem não precisa ser escolhido — mas deseja ser sentido.


Ela sente.


E é isso que molha.


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Presença se Treina


Na minha prática de coaching, eu ensino o profissional a sentir seu próprio corpo narrativo. A parar de vender. A começar a se oferecer. A respirar nas pausas. A sustentar o olhar. A não preencher todo o espaço com palavras — mas deixar que o outro venha até ele, guiado por curiosidade, não por obrigação.


É um trabalho de sutileza.


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Porque sim — ela quer você.


Mas não aquele que se apresenta.  

Ela quer aquele que se revela.


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Arvind, Brasília  

Beijos que sabem ouvir antes de tocar




 
 
 

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