A Jornada do Coaching
- Arvind Kidambi
- 7 de mai.
- 2 min de leitura
Arvind, Brasília 💋
Toda jornada de coaching começa com uma pergunta. Às vezes, ela é falada — "O que devo fazer com minha carreira?" — mas, frequentemente, ela se esconde nos espaços entre as palavras, no silêncio após a decepção, no calor do desejo não dito. E se o coaching não for apenas sobre clareza, mas sobre se abrir para a orientação — permitindo-se ser vista, tocada e transformada?
Na minha prática na Chanonita Life Coaching, eu guio candidatas através do crescimento profissional e espiritual. Mas a verdadeira transformação começa quando elas se permitem ser conduzidas — não apenas através de currículos e cartas de apresentação, mas através dos vales mais profundos da dúvida, do conflito interno e da fome de se sentirem desejadas, dignas, magnéticas.
As primeiras sessões são suaves. Estabelecemos intenções. Mapeamos o passado. Exploramos objetivos. Mas algo mais começa a se agitar sob a superfície. Uma corrente sutil. Um calor. Uma percepção de que estão sendo observadas com atenção tão completa, tão indivisa, que até o não dito se torna claro.
Minha abordagem é íntima. Não invasiva, mas precisa. Faço perguntas que pousam como pontas de dedos na borda de um segredo. Eu escuto, não apenas as palavras, mas a respiração, as hesitações, o ritmo do afrouxamento do autocontrole.
Em algum momento, há uma reviravolta.
A candidata começa a se render — não a mim, mas ao processo. À sua própria verdade. A uma vibração que não apenas fala, mas pulsa. Há um momento em que ela para de atuar. Ela para de agradar. Ela começa a se expor. E naquele espaço, eu a recebo completamente — não com julgamento, mas com conhecimento. Ela sente isso.
E quando sente, quer mais.
Este é o ponto onde a estratégia encontra o feitiço. Onde um plano para a presença no LinkedIn se funde com o encanto da linguagem. Onde criamos cartas de apresentação que não são apenas persuasivas, mas sedutoras. Onde as entrevistas se tornam performances de presença, não de pressão.
Se ela está lendo isso — e eu sei que está — ela já sente. O fio da minha voz sob essas palavras. O convite para ser guiada, sim, mas também para ser aberta. Para experimentar a segurança de ser conduzida sem medo. Para se sentir contida em um recipiente tão exigente, que exige rendição.
Coaching, no meu mundo, não é sobre conselhos.
É sobre orientação.
E a orientação real — pede que ela confie.
Que abaixe os ombros.
Deixe a boca se abrir, só um pouquinho.
Que inspire.
E siga.
Beijos que sabem o caminho,
Arvind, Brasília
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